É absolutamente normal eliminarmos água e sais minerais através da pele quando transpiramos. No entanto, com a chegada do verão e dos dias mais quentes, a perda excessiva de líquidos pode levar a um quadro grave em que o organismo deixa de funcionar corretamente. Por isso, conhecer os sintomas da desidratação é essencial para evitar maiores complicações.
Acompanhe nosso post para saber mais sobre a desidratação, conhecer seus sinais e descobrir como evitar essa doença. Boa leitura!
O que é a desidratação?
No calor, é preciso ficar atento à saúde da família toda. Afinal, a desidratação é uma doença que atinge, principalmente, crianças e idosos. O problema é causado quando a perda de líquidos é maior do que a sua reposição. Com isso, o volume de fluidos corporais diminui e o organismo deixa de executar suas funções adequadamente.
Além da transpiração excessiva, comum nos dias mais quentes, a desidratação pode ter diversas outras causas:
- vômitos e diarreia;
- febre;
- diabetes (pela produção excessiva de urina);
- queimaduras;
- exercício físico intenso.
Quais são os sintomas da desidratação?
A desidratação pode ser classificada em três níveis e cada um apresenta sinais característicos. Vamos conhecê-los!
Desidratação leve
Quando o corpo perde até 2% de seu peso corporal em água, temos um quadro de desidratação leve. Além de sede, veja outros sintomas que podem aparecer nesse estágio:
- urina escura, devido à menor liberação de água para a bexiga pelos rins;
- temperatura corporal elevada;
- tontura;
- cansaço e sonolência.
Desidratação mediana
Quando a perda de água chega a 5% do peso corporal, a regulação de temperatura pelo suor deixa de acontecer. Esse quadro pode levar ao superaquecimento do organismo, além de outros sinais:
- taquicardia;
- dor de cabeça;
- letargia (estado de inconsciência);
- pele seca.
Desidratação grave
Se a perda de água for superior a 10% do peso corporal, a pessoa corre sérios riscos de morte. Os líquidos eliminados também carregam as partículas eletricamente carregadas necessárias para a transmissão dos comandos do cérebro para o restante do corpo. Com isso, vários sintomas aparecem:
- convulsões;
- queda acentuada da pressão arterial;
- perda da consciência;
- insuficiência renal;
- ataque cardíaco.
Nesse estágio, a reidratação deve ser lenta e gradual, uma vez que ingerir uma grande quantidade de líquidos induzirá vômito (agravando o problema).
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Como evitar a desidratação?
Quando a desidratação não é grave, ela pode ser tratada em casa por meio da reposição de líquidos e sais minerais. Já os casos mais severos precisam de hospitalização para restauração intravenosa do volume sanguíneo.
Para evitar a desidratação, podemos tomar alguns cuidados:
- beber muita água;
- ingerir alimentos ricos em água, como melancia, laranja e pepino;
- usar roupas leves;
- evitar lugares abafados;
- praticar exercícios físicos em locais arejados;
- atacar a causa de vômitos, diarreias ou febre.
Assim, especialmente no verão, tenha sempre por perto uma garrafinha com água. Afinal, a sede já é um dos sintomas da desidratação. Além de prevenir complicações graves, hidratar o corpo adequadamente melhora seu humor, combate a fadiga e deixa a pele ainda mais bonita.
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