Já ouviu falar sobre as siglas UTI e CTI? Durante a pandemia esses nomes se tornaram comuns, por conhecer alguém que já esteve em um desses locais ou até por ter precisado de um deles. Mas você sabe a diferença entre o CTI e a UTI?
Primeiramente, a diferença já está no nome. Isso porque, a sigla CTI é Centro de Terapia Intensiva e a UTI é Unidade de Terapia Intensiva.
Porém, a diferença entre CTI e UTI não fica só no nome. Nesse sentido, apesar do CTI e da UTI tratarem os casos mais graves do hospital, somente a UTI é capaz de realizar atendimentos especializados em determinadas patologias.
O que é CTI?
Os Centros de Terapia Intensiva realizam o tratamento dos pacientes mais graves do hospital. Logo, o CTI recebe casos de monitoramento pós cirúrgico até doenças cardiológicas e respiratórias.
Para auxiliar no tratamento desses pacientes, a equipe de um CTI é composta por técnicos em enfermagem, enfermeiros, médicos, farmacêuticos, fisioterapeutas, psicólogos e muitos outros.
Os CTIs são comuns em hospitais de pequeno porte, por comportar os mais diversos casos de pacientes que precisam de monitoramento e cuidados constantes.
O que é UTI?
As Unidades de Terapia Intensiva, acolhem os casos mais graves de uma determinada patologia. Portanto, para encaminhar um paciente à UTI, deve existir a necessidade de monitoramento constante e cuidados intensivos.
A UTI oferece suporte à vida nos mais diversos e complexos casos. Além disso, a unidade é capaz de monitorar e auxiliar as condições clínicas do paciente, através dos profissionais e de equipamentos, com o objetivo de eliminar os riscos de morte.
Assim como no CTI a UTI também conta com uma equipe multidisciplinar, mas que conta também com especializações conforme o tipo de UTI na qual o profissional está atuando.
Tipos de UTI
Na UTI é feito os cuidados de casos específicos. Portanto, existem três principais tipo de UTI separadas pela faixa etária dos pacientes, são elas:
- Neonatal: Destinada ao tratamento de bebês que tenham de 0-28 dias, prematuros ou que apresentam baixo peso.
- Pediátrica: Recebe crianças a partir dos 29 dias de idade até os 14 ou 18 anos, dependendo da política de cada hospital.
- Adulto: Acolhe pacientes a partir dos 14 ou 18 anos.
Ainda assim, também existem as UTIs especializada destinadas a dar suporte a pacientes com determinado tipo de doença ou condição. Nesse sentido, os tipos de Unidades de Tratamento Intensivo especializados mais comuns são:
- Cardiológica: Atende pacientes com problemas cardiovasculares como infarto, isquemia, entre outros.
- Neurológica: Destinada a cuidar de pacientes que apresentam casos neurológicos graves.
- Cirúrgica: Trata de pacientes que necessitam de monitoramento constante de pelos menos 24h após a realização de um procedimento cirúrgico.
Quais os aparelhos usados no CTI e na UTI?
Devido a gravidade dos pacientes, tanto o CTI quanto a UTI conta com aparelhos que realizam a monitoração do paciente e até mesmo os mantêm estáveis. Nesse sentido, os aparelhos mais usados nesses locais são:
- Monitor multiparamétrico: O monitor é capaz de realizar a leitura de múltiplos sinais vitais ao mesmo tempo, sua leitura pode ser feita através de sinais sonoros e visuais, capazes de alertar a equipe profissional sobre o estado do paciente.
- Máscara facial: É capaz de fornecer oxigênio para os pacientes que apresentam insuficiência respiratória.
- Tubo traqueal: Usado também para fornecer oxigênio ao paciente. Porém, nesse caso por meio da intubação.
- Bomba de infusão: Existem diversos tipos de bombas de infusão, mas de forma geral elas são usadas para fornecer soro, alimentos e medicamentos aos pacientes.
Como acontecem as visitas no CTI e na UTI?
Hoje, principalmente durante a pandemia as visitas aos pacientes foram suspensas. Porém, as visitas são fundamentas para a recuperação do paciente, desde que as regras estabelecidas pelo hospital sejam respeitadas, as mais comuns são:
- acesso de até dois visitantes;
- lavar as mãos e utilizar equipamentos de proteção como máscara e capote;
- não tocar nos aparelhos de monitoração ou que o paciente esteja usando;
- consultar a equipe antes de levar qualquer objeto para o paciente.
Quando estão no CTI ou na UTI, os pacientes ficam quase sem contato com o mundo externo a atenção da família e amigos é capaz de realizar essa conexão. Portanto, mesmo que não seja possível realizar visitas presenciais, alguns hospitais já contam com suporte para vídeo chamadas.
Por fim, agora que sabe a diferença entre CTI e UTI, é possível que entender que em ambos os locais os pacientes apresentam estados graves, ou seja, estar em um não é menos ou mais preocupante do que esta em outro.
Além disso, é importante entender a real necessidade do paciente naquele local. Isso porque, a exposição a desnecessária a esses ambientes podem provocar efeitos adversos no paciente.
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Graduada em comunicação social com ênfase em Jornalismo pela Universidade Castelo Branco, também reside na cidade do Rio de Janeiro. É especialista em Marketing digital, copywriting e vive em busca das melhores pautas de cuidados em saúde.